O governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e a prefeita de Ferraz de Vasconcelos, Priscila Gambale, entregaram na manhã desta sexta-feira, dia 19 de dezembro, as 188 casas do Morar Bem, na Vila São Paulo. A solenidade deu um ponto final à obra que ficou mais tempo parada no Estado de São Paulo, segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Com um público de 700 pessoas, conforme estimativa da Guarda Civil Municipal (GCM), a entrega das chaves foi o presente de Natal antecipado de muita gente como o da cuidadora de idosos, Edvalda Alves dos Santos, que ao lado da filha e da neta viu o seu sonho de vida ser materializado: “Nunca me faltou a fé e ainda bem que estou viva para viver tudo isso, ao lado da minha família”, afirmou ela, que ainda não tinha entrado na residência e estava muito ansiosa. A filha, Isabela, acompanhou toda a luta da mãe: “Ela merece muito, aliás nós merecemos”, destacou.

Com a presença dos secretários municipais, vereadores e os prefeitos Saulo Souza (Poá), Carlos Chinchilla (Santa Isabel) e Rodolfo Marcondes (Salesópolis), seis famílias foram chamadas ao palco para receber simbolicamente as chaves: Sônia Maria da Costa Clementino Bessa, Dinalva Rocha Aguiar, Edilma Santos de Souza, Vanusa Avelino, Naiane Silva de Souza Neri e Gisliane Félix Nogueira, foram as contempladas para celebrar as entregas. As demais moradias serão ocupadas pelas famílias de áreas de risco que estão no cadastro desde 2007, mas que dependem agora da análise e entrega dos documentos.
O secretário de Estado da Habitação, Marcelo Branco, destacou o empenho da Prefeitura de Ferraz na resolução do problema: “Estamos muito felizes de estar hoje em Ferraz e ajudar a realizar o sonho da casa própria de vocês”, disse em direção às famílias.

A prefeita Priscila Gambale enalteceu o trabalho do Estado: “O governador sempre cuidou com muito carinho deste caso, como se as casas fossem dele. Sem a união da Prefeitura com o Estado nada disso seria possível”, afirmou ela.

O governador Tarcísio de Freitas discursou afirmando que, desde o início deu prioridade às obras paradas: “Não é justo com as famílias que esperam há anos por isso”, disse ele, dizendo que quem quiser pode convidá-lo para um café depois.

O histórico desta obra começou há 18 anos com o governo federal e o município. Os serviços não foram concluídos nas gestões anteriores, as casas foram abandonadas e chegaram a ser invadidas. Ao assumir a obra em 2024, a CDHU atendeu à determinação do governador para não deixar obras paradas e dar celeridade às que estavam em atraso em todo o território paulista, ainda que não tenham pertencido inicialmente ao Governo do Estado.–

Texto: Cristina Gomes – MTB: 26.802/SP/Secom Ferraz.
Fotos: Laura Ramos/ SecomFV